Pensamento vem e vai

Estava pensando em como as pessoas me machucam, e eu tenho que aceitar, pois senão eu que levo a culpa. Isso, querido leitor, é um fato muito difícil. Desde que o Painho e Mainha partiram, já tive que aguentar e aceitar lições que, pra mim, algumas era melhor nem ter existido, pois muitas eu não lembro e se não lembro, então não foi importante.
Oito anos se passaram, ainda tenho que escutar algumas besteiras que que não me sinto bem, será que eu nasci para ser chateada a cada minuto de minha vida? Pelo menos já consigo fazer alguém feliz. Mas acho que tem gente que pode me achar idiota. Posso não ser tão inteligente, mas acho que eu sou especial, não por ser doente, mas por ser boa, por querer sempre ajudar, mas já tem um tempo que vejo que há pessoas que se aproveitam de minha boa vontade.
Porém, quando eu não ajudo, sinto falta de fazer uma boa ação. Tenho desejos e sonhos como todo mundo e quero também agradecer pela minha vida e por cada peça que já consegui montar até aqui, pois costumo dizer para quem amo: que a vida é um quebra-cabeça que nunca estará completo. Só eu sei o que já passei, mas ainda me sinto fora de lugar, como um pássaro sem ninho ou coisa assim… estou meio cansada, mas basta eu fechar os olhos e lembrar do meu pai e de minha Mainha que minha energia volta com toda força e tenho certeza que eles estão sempre comigo. E é nessa hora que coloco música, para pensar em minha vida. Meu painho me ensinou a nunca desistir, Mainha me aqueceu nove meses na barriga e mais um bom tempo fora dela, um tempo que posso dizer que foi bom.
Pensando aqui: será que a página vai virar? Buscar respostas é um trabalho bem complexo, mas é onde posso me sentir útil comigo mesma, pode-se ir muito mais além, basta olhar dentro da bagagem que lá pode ter algo útil para nossa caminhada.